01/12/2018

Novo estudo descobre que não-crentes são mais fãs de Metal do que pessoas religiosas

Por Francisco Alves

Um estudo recente descobriu grandes diferenças no gosto musical entre pessoas religiosas e não religiosas, e entre pessoas profundamente religiosas e pessoas religiosas, porém menos comprometidas.

Em um artigo no site australiano The Conversation, o professor de sociologia Haydn Aarons, que conduziu o estudo, escreveu: “Mais grupos cristãos teologicamente conservadores também tendem muito mais a evitar formas populares de música do que os não-religiosos … Por outro lado, cristãos e comprometidos frequentadores da igreja lideram o caminho para gêneros intelectuais, como a música clássica e a ópera. Dos freqüentadores regulares da igreja, 43% frequentavam regularmente concertos de música clássica e óperas, comparados com 29% daqueles que nunca freqüentavam a igreja.”

De acordo com Aarons, cristãos e fiéis comprometidos tendem a evitar “Rock, Heavy Metal e Rock Alternativo”, talvez sugerindo “aversão moral baseada em uma incitação percebida ao sexo e violência associada ao conteúdo lírico. A música clássica é menos explícita nesses temas” e também tem sido central em alguma liturgia cristã”.

Mas enquanto os fãs de Heavy Metal são frequentemente descritos como solitários, viciados violentos e desajustados, Haydn é rápido em apontar que “há perigos em misturar moral e música. Jazz, Rock, Heavy Metal e Blues têm sido demonizados (literalmente como ‘música do diabo’) por seu potencial para incitar determinadas paixões. Esses gêneros foram eventualmente apropriados pelos próprios grupos religiosos, mas minha pesquisa sugere que o desconforto ainda permanece em suas formas seculares.”

\m/ Long Live Rock! \m/