Solitary – Hiraes

Selo: Napalm Records
Lançamento: 25/jun/21
Gravação – Fascination Street Studios
Produção – Jens Bogren (Opeth, Dimmu Borgir, Sepultura, Arch Enemy, At The Gates, Katatonia, Baby Metal, Soilwork, Moonspell, Rotting Christ, Symphony X,Paradise Lost, Amon Amarth, entre outros)
Capa – Costin Chioreanu
Quando a banda alemã Dawn Of Disease terminou, no ano passado, depois de dezessete anos de atividade, os músicos Lukas Kerk (guitarra), Oliver Kirchner (guitarra), Christian Wösten (baixo) e Mathias Blässe (bateria) se juntaram e formaram uma nova banda de Death Metal Melódico chamada Hiraes com a voz poderosa de Britta Görtz (Critical Mess, ex-Cripper) e imediatamente trataram de lançar seu álbum de estreia “Solitary”. O nome da banda é derivado da palavra galesa “hiraeth”, que significa nostalgia e anseio por lugares perdidos do passado ou por um lar que talvez nunca tenha existido.
A música do quinteto oscila entre melodias semelhantes a hinos e riffs de guitarra cativantes; Hooklines de tirar o fôlego são acompanhadas por uma bateria implacável e o espírito melancólico geral é coroado pelos grunhidos distintos, versáteis e cativantes da vocalista Britta. Essa própria identidade musical notável também é encontrada no significado por trás do termo Hiraes: derivado da palavra galesa hiraeth, que representa a nostalgia e o anseio por lugares perdidos do passado ou por um lar que talvez nunca tenha existido, um profundo sentimento de tristeza paira acima de todo o conceito de Hiraes. Temas líricos comoventes, porém fortes, refletem essa atmosfera emocionante.
“Solitary” vem com nove faixas com um Death Metal Melódico de qualidade no qual se sente influências de bandas como Insomnium, Amon Amarth e In Flames. As guitarras me fazem lembrar também de Arch Enemy e até mesmo Iron Maiden pelas linhas melódicas que te fazem cantá-las.
Ele abre com “Shadows Break” que soa como uma introdução apesar de seus pouco mais de tres minutos de duração. Na sequencia vem “Under Fire” – que saiu como primeiro single – que começa com linhas melódicas da guitarra principal antes de explodir em fúria e traz alterações de ritmo e a voz robusta de Görtz.
A terceira faixa vem com mais rápida e ainda mais peso. “Grain of Sand” é uma canção que fala sobre começar de novo e não desistir nunca. Na sequencia, 1000 Lights, que começa com um riff de ritmo médio que lembra Amon Amarth, tem um andamento mais lento mas sem deixar o peso e em com um belo dueto melódico de guitarras, mas termina com um ritmo mais acelerado. “Eyes Over Black” traz de volta a força de “Grain of Sand” com belos vocais onde Görtz mostra um gutural mais profundo. E o álbum prossegue com a “Outshine”, talvez a mais rápida do disco, com uma bateria matadora com Mathias Blässe abusando dos pedais.
A faixa título, “Solitary” começa com um urro profundo e poderoso seguido por uma interpretação vocal neste mesmo nível. Aqui também vemos uma bateria matadora de Blässe. Você encontra também a dupla Kerk e Kirchner mais uma vez arrebentando tanto nas bases como nos solos e Wösten sem deixar a peteca cair fazendo uma cozinha de primeira com Blässe. Pra mim, a melhor faixa do disco.
A introdução de “Strangers” é feita pelo baixo de Wörsten e é um momento mais lento do álbum, assim como “1000 Lights” com guitarras melódicas dobradas que são o ponto alto da faixa.
Para finalizar o trabalho, vem “Running Out Of Time” que já começa com Blässe metralhando na batera emendando com belas melodias na guitarra (daquela que faz o público cantar junto) e, concomitantemente, o vocal forte e já característico de Görtz.
Tracklist:
- Shadows Break
- Under Fire
- Grain Of Sand
- 1000 Lights
- Eyes Over Black
- Outshine
- Solitary
- Strangers
- Running Out Of Time
\m/ Long Live Rock! \m/