Helloween – Helloween (jun-2021)

- Gravação – 2019-2020
- Produtor – Charlie Bauerfeind, Dennis Ward
- Lançamento – 18/jun/21
- Selo – Nuclear Blast
- Selo no Brasil – Shinigami Records
- Gravado em H.O.M.E.-Studios, Hamburgo – Alemanha / Streetlife-Studios, Fürth – Alemanha / Mi Sueño Recording Studios, Teneriffe – Espanha / Chameleon Recording Studios, Hamburgo – Alemanha
- Mixado em Valhalla Studios, Nova York
- Masterizado em True Busyness Studio
Michael Kiske e Kai Hansen retornaram ao Helloween em 2016 transformando a banda em um septeto. Mas só agora lançaram um álbum completo com esta nova formação. Antes, tinham lançado, somente, o single “Pumpkins United”, em 2017.
O novo álbum, autointitulado, chegou às lojas dia 18 de junho deste ano e traz doze faixas. Uma delas, “Skyfall” traz a participação especial do tecladista do Stratovarius, Jens Johansson já lançado como single no dia 21 de abril em formato vinil de 12″.
As faixas parece nos fazer viajar por toda a carreira do Helloween. Há de tudo desde Power Metal de altíssimo nível a verdadeiros hinos com influências mais tradicionais, de sucessos pop e longos épicos além de letras de altíssimo astral e alegres. Também encontram-se excelentes solos, melodias e riffs. Tudo num pacote só.
Como há um pouco de tudo no álbum, alguns fãs vão preferir umas faixas e outros outras, vão discordar e tudo mais. Mas tem uma faixa que todos devem concordar e ser a preferida. Ela se chama “Skyfall”, um clássico no estilo “Keepers” com 12 minutos de duração com três vocais e três guitarras e que “sintetiza tudo que o fã do Helloween sonhava ouvir desde que a reunião com Kiske e Hansen foi anunciada: guitarras cheias de melodia, vocais inspirados, primorosa performance instrumental e um refrão feito pra cantar junto”.
Outro ponto alto do disco é “Fear of the Fallen”, com uma introdução de guitarra calma após a qual a música se torna indiscutivelmente uma das melhores do álbum. As batalhas vocais entre Kiske e Deris são lindas e honestas e são alguns dos momentos de arrepio mais emocionantes do álbum.
Importante dizer que a primeira metade do álbum é mais forte que a segunda.
Outro fato interessante que devo ressaltar é que a faixa “Best Time lembra o projeto Unisonic de Kai Hansen e MIchael Kiske com um refrão cativante contra versos mais experimentais. Por outro lado, “Cyanide” tem um tom mais corajoso com riffs emocionantes, seção rítmica divertida e vocais convincentes de Andreas Deris.
No geral, é um disco muito bem trabalhado, no qual a adição dos dois “novos” membros combinou muito bem e só fez crescer a qualidade do que já era bom. É um daqueles álbuns cativante, que faz você querer ouvir de novo, de novo e de novo!
\m/ Long Live Rock! \m/